terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Casa do tempo de Jesus encontrada em Nazaré



Mesmo na semana em que se comemora o Natal, arqueólogos israelitas descobriram uma casa em Nazaré da época em que terá vivido Jesus. A Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), que conduz a escavação, anunciou a descoberta afirmando em comunicado que o achado pode “trazer novas informações sobre o modo de vida na época de Jesus”.
Os restos foram descobertos perto da Igreja da Anunciação, no coração de Nazaré, onde os cristãos acreditam que Jesus passou sua infância.
Esta é a primeira vez que uma escavação revela uma habitação datada do início do período romano naquela zona. A escavação estava a ser realizada para a posterior construção de um centro religioso da Associação Maria de Nazaré.
Escavação ao lado da Igreja da Anunciação
[foto: Assaf Peretz, AAI]
O edifício encontrado é pequeno e modesto, muito parecido com as outras habitações desse mesmo período, explica a arqueóloga Yardenna Alexandre, directora da escavação. Até agora já tinham sido encontrados alguns túmulos dessa época, mas restos de povoados desse período são inéditos.
A casa tem dois quartos e um pátio, onde existe uma cisterna para a água da chuva. Alguns artefactos foram também descobertos dentro da casa, principalmente fragmentos de vasos em cerâmica.
Em 1969 a Igreja da Anunciação foi construída no sítio identificado pelos católicos como o local onde morava Maria. Foi construída em cima de três igrejas anteriores, a mais antiga das quais do período bizantino (século IV). No meio dessas igrejas existe uma cave que, segundo uma crença antiga, teria sido a casa da família de Jesus.

10 comentários:

Seabra disse...

Podem escavar o que quiserem que nunca irão encontrar provas da existência de Cristo, pela simples razão de que ele nunca existiu, trata-se de uma invenção romana com finalidades político-imperialistas. A escrita já foi inventada há mais de 6000 anos e não há registos da existência de tal personagem. É mais fácil acreditar no Pai Natal, existem provas de que a coca-cola foi inventada há 123 anos.

alecrim disse...

O nada jamais poderá ser despertado do sono da irrealidade, pois vive o pesadelo eterno da inexist~encia. Nem o vácuo exist~encial pode ser assombrado pelo pesadelo da realidade e assumir o estatuto dos fenómenos reais, pois é eternamente estéril. o nada e o vácuo existêncial não são criativos, só a existência pode gerar existência. eliminar Deus do processo criativo é eliminar a própria existência e retornar ao vácuo completo e imergir na esterilidade tirânica do nada. pode usar-se qualquer teoria para explicar o mundo e a natureza, do big bang à teoria da evolução biológica, mas nenhuma delas pode incluir o nada ou o vácuo existencial na origem.

natalino disse...

será possivel ao intelecto humano construir uma pessoa imaginária com tamanha personalidade de tantas ideias maiores, de ideias tão sintéticas e ao mesmo tempo tão abrangentes e crercadas de tantas implicações e enigmas? enigmas tão fascinantes e capazes de expandir o potencial humano não apenas no campo da espiritualidade, mas também no terreno da saude psiquica, das relações sociais, da superação de conflitos, da educação, do desenvolvimento da inteligencia e da recuperação da liderança do Eu?

Seabra disse...

Cristo, (ou Christhos, “o escolhido” em grego) é de facto e segundo o Novo Testamento uma personagem interessante, pena é que os textos que o referem não tenham sido escritos por contemporâneos, e depois tenham sido reescritos por Roma séculos mais tarde. Em matéria de religião aconselho a leitura da Bíblia: o Antigo Testamento, comum ao Judaísmo, retrata um deus injusto, temperamental, vingativo e invejoso, são nitidamente escritos destinados a instigar o medo (quando li o Caim, concluí que o Saramago teve a mesma opinião). Já o Novo Testamento tem uma mensagem um pouco diferente, pena é que os relatos em que Cristo se dirige aos apóstolos sejam tão repetitivos, diferindo, conforme os “autores”, em pequenos pormenores (segundo uns, “em verdade vos digo…”, segundo outros “em verdade, em verdade vos digo…”, de resto a estória é praticamente a mesma); enfim, uma seca. Quanto à questão essencial acho mais humano acreditar no Sol, como nas sociedades antigas ou na Ciência, como nas modernas. Para quem, como eu, teve uma educação católica e cedo se “converteu” ao ateísmo, ter lido a Bíblia de uma ponta à outra é uma mais-valia, coisa que a maioria dos católicos não se pode gabar de ter feito. O deus supremo das civilizações actuais é o dinheiro, e curiosamente todas as religiões precisam dele em grandes quantidades (na Índia, por exemplo, até para rezar se paga!...). A espiritualidade é outra questão: na minha opinião, incluir deuses e religiões na equação é um perfeito disparate.

monge da senhora das chães disse...

um ateu, seja ele um intelectual ou um filosofo de café, pode dizer que não crê em Deus, mas não pode afirmar que "Deus não existe". pode não se ter qualquer religião, ser-se contra a ideia de Deus e bradar-se aos quatro ventos que não se crê nele, mas é insensatez intelectual afirmar que Deus é um delirio da mente humana. os Nos comportamentos de Jesus obseravamos uma coerência, uma fizeza de ideias, um altruismo, uma solidariedade, uma capacidade de se colocar no lugar dos outros e de pensar antes de reagir sem precedentes. uma pessoa com tão indiscutivel inteligencia nunca poderia ser uma fraude ou um psicótico

benedito disse...

ele conseguiu ver lagrimas ocultas dos leprosos e estancou-lhes a solidão. foi mais generoso com eles do que com os seus pais, irmãos e amigos. fez deles seus amigos. solidarizar-se com os leprosos era mais importante do que o mau cheiro que exalava das suas feridas. correu o risco de morrer apedrejado por causa das prostitutas, mas não se importou de colocar a sua cabeça a prémio. nunca as constrangeu nem denunciou os seus erros. deu-lhes o estatuto de seres humanos, tratou-as com respeito e compaixão. o seu altruismo exalava o perfume mais excelente do afecto e da tolerancia

monge da ermida disse...

disse que os mansos erdarão a Terra, que as pessoas livres deveriam perdoar tantas vezes quantas fossem necessarias quem as frustrou.afirmou que no julgamento de seu Pai, quem dá o rigor da lei não é a lei, mas o próprio ser humano. acrescentou que seriamos medidos pela medida com que medirmos os outros. tam comportamento não tem precedentes no mundo juridico

comi que nem um abade disse...

procurou proteger Judas no acto da traição, recuperar pedro com um olhar no acto da negação, e ainda lhe sobrou folego para soltar um grito ao Pai pedindo-Lhe que perdoasse os carrascos que se encontravam ao pé da cruz. que Hoemem é este, capaz de deixar fascinada a psiquiatria e espantada a filosofia?quem mais agiu com tamanha lucidez?

mestre finezas disse...

crer no projecto eterno de Deus é um mergulho no terreno indecifrável da fé. aqui a ciencia cala-se e a fé inicia o seu discurso. aqui a filosofia retem o seu folego, e a esperança inicia os seus argumentos. quem quiser caminhar nessa trajectoria tem de ter a humildade de deixar o terreno da ciencia e cultivar os solos da fé.

Seabra disse...

Mais uma vez aconselho a leitura da Bíblia (para quem não tem o livro, pode descarregar gratuitamente daqui: http://www.semipa.org.br/download/literaturacrista/livrosebiblias/download_bibliasagradapdf.php). Os católicos nunca a leram. Os luteranos sim, mas mais o Novo Testamento, e adaptam as passagens`conforme lhes convém (é como o horóscopo das revistas, dá para tudo). Muitas guerras se fizeram, e continuam a fazer, em nome da fé religiosa; nenhuma se fez em nome do ateísmo.