
Os cientistas analisaram ratos criados a partir de óvulos geneticamente modificados para obter embriões sem genes masculinos no genoma. Os ratos isentos de qualquer material genético paterno, apesar de serem menores e mais leves, apresentavam um sistema imunitário melhor e viveram, em média, mais 30 por cento do que aqueles com uma herança genética normal.
“Com um menor tamanho, os machos maximizam as possibilidades de reproduzirem-se, o que resulta numa longevidade mais curta. Já as fêmeas não se esforçam tanto nestes comportamentos tão árduos e guardam as energias para dar à luz e assegurar a descendência”, explicam os autores do estudo na revista “Human Reproduction”.
A equipa de investigação acredita que estas conclusões podem ser aplicadas a todos os mamíferos, inclusive ao homem, e admite a existência de outros “genes da longevidade” que permitirão que as mulheres vivam mais tempo.
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