o descrédito por que passa hoje o papa e a sua trupe deve-se, sobretudo, à constatada e provada falibilidade da igreja católica, caída em descrédito nos dias que correm por razões tão diversas como a pedofilia e a economia, entre outras (os países “católicos” encontram-se, na sua grande maioria, entre os menos desenvolvidos do mundo em termos de igualdade social).
os “fiéis” estão cada vez mais a sentir uma decadência e uma ausência de autoridade do “estado do vaticano”, em face da evolução científica e filosófica de boa parte da HUMANIDADE, incluindo-se aí os NÃO NASCIDOS PARA CRENÇAS.
o absolutismo papal, destituído de crédito, chama agora o seu “superstar” cristo-rei como salvador da pátria absolutista, receitando-o em doses diárias e cavalares aos seus enfermos (alguns caem redondos com overdoses de soluções paliativas, que remedeiam mas não curam a descrença na idoneidade metafísica "institucional").
o primeiro papa é um cromo, "gentilmente" oferecido pelos jornais estatais deste país (para ser colado na respectiva caderneta), e dá pelo nome de “são pedro” (sendo os restantes considerados seus descendentes).
esta personagem "piscatória" obviamente nunca existiu (a não ser nos dogmas impostos politicamente pelo imperador romano constantino, em desenhos e pinturas de artistas contratados quando ainda não existia máquina fotográfica e o photoshop era directo, e como figura da cascata sanjoanina).
os “fiéis” estão cada vez mais a sentir uma decadência e uma ausência de autoridade do “estado do vaticano”, em face da evolução científica e filosófica de boa parte da HUMANIDADE, incluindo-se aí os NÃO NASCIDOS PARA CRENÇAS.
o absolutismo papal, destituído de crédito, chama agora o seu “superstar” cristo-rei como salvador da pátria absolutista, receitando-o em doses diárias e cavalares aos seus enfermos (alguns caem redondos com overdoses de soluções paliativas, que remedeiam mas não curam a descrença na idoneidade metafísica "institucional").
o primeiro papa é um cromo, "gentilmente" oferecido pelos jornais estatais deste país (para ser colado na respectiva caderneta), e dá pelo nome de “são pedro” (sendo os restantes considerados seus descendentes).
esta personagem "piscatória" obviamente nunca existiu (a não ser nos dogmas impostos politicamente pelo imperador romano constantino, em desenhos e pinturas de artistas contratados quando ainda não existia máquina fotográfica e o photoshop era directo, e como figura da cascata sanjoanina).
já fui a roma e não vi o papa (nem sequer entrei no vaticano), mas se decidisse ir vê-lo agora, que está de visita ao nosso país, tenho a certeza que iria ficar seriamente decepcionado!
23 comentários:
Os crentes não pensam, porque não têm licença para isso, só os ateus têm liberdade de pensamento. Quem pensa é ateu. Só é crente quem não pensa.
A expressão “penso, logo sou ateu” parece aos ateus ser uma inquestionável evidência. Durante dois mil anos nenhum crente, nenhum cristão usou da sua razão para pensar livre e inteligentemente. Também na actualidade não há um crente, um cristão sequer, que ouse pensar com liberdade e inteligência. Será este um facto tão evidente que não seja necessário demonstrá-lo? Há cientistas, políticos, economistas, filósofos, artistas cristãos que têm iluminado a história humana ao longo dos séculos? Não, afirmam os ateus. O facto de serem cristãos, crentes num Deus cuja existência não sabem provar acima de toda a dúvida, envenena toda a sua actividade, o seu pensamento, a sua produção científica, literária, artística.
Recentemente, o cientista cristão mais duramente criticado tem sido Francis Collins, que liderou a equipa que trabalhou no projecto do genoma humano. Os ateus diminuem a inteligência de Collins afirmando que ele foi “apenas” o coordenador da equipa. Até mesmo Richard Dawkins não resistiu a fazer esta afirmação. Num comentário que deixei num blog, ironizei perguntando se a tarefa de Collins enquanto coordenador da equipa de investigadores terá consistido em providenciar para que esta equipa tivesse sandes de queijo e coca cola ou cerveja sempre que necessário, cuidar da temperatura e da limpeza dos laboratórios, ocupar-se da correspondência, atender o telefone… Se Collins é cristão, ele não pode ser inteligente. Se fosse ateu, seria considerado um génio. Sinceramente, não consigo entender como é possível considerar inteligente uma argumentação destas. O meu problema talvez seja mesmo este: dado que sou crente, não posso de modo algum ser inteligente.
Sempre me impressionou o facto de os não crentes aplaudirem repetidamente e com uma, para mim, incondicional veneração, aqueles que consideram serem os grandes pensadores da actualidade, entre os quais se destacam Daniel Dennett, Richard Dawkins, Sam Harris e Christopher Hitchens. A infalibilidade que retiram ao Papa concedem-na a estes autores que cada vez mais me aparecem como sumos sacerdotes de um culto da razão em cujo templo os crentes não têm entrada. As suas obras são objecto de um entusiasmo e de uma ‘rendição’ que faz lembrar a atitude de alguns crentes. E no entanto, se lermos com atenção essas obras não podemos deixar de notar que se resumem a alguns poucos argumentos, repetitivos, apresentados num estilo argumentativo falacioso que vai ao passado das religiões escolher os episódios mais negativos, ignorando o património das religiões no seu conjunto.
Valha-vos S. Gervásio, padroeiro do copy/paste!...
Por muito que desagrade aos ateus, o facto mais evidente é este: nem os crentes nem os ateus têm o monopólio da inteligência e do pensamento racional. O que não pode ser aceite pelos não crentes, porque isso deixaria sem resposta uma questão incómoda:
Por que razão uma pessoa inteligente deveria acreditar em Deus?
Equívoco geral:
O maior drama do ateísmo não é a sua impossibilidade de demonstrar a inexistência de Deus, mas sim a de estar estruturalmente impedido de conseguir os seus objectivos: erradicar a religião. Porque das duas, uma: ou tece críticas inteligentes, objectivas e fundamentadas à religião, e nesse caso só pode ser benéfico para ela; ou as suas críticas não são nem inteligentes, nem objectivas, nem fundamentadas e, nesse caso, elas não beliscam a religião.
Equívoco 1:
“Se uma afirmação é digna de crédito, então ela pode ser formulada como uma hipótese empiricamente testável pela metodologia científica. A existência de Deus não é formulável como uma hipótese empiricamente testável pela metodologia científica. Logo, a afirmação da existência de Deus não é digna de crédito. ”
DEUS MORREU, MARX TAMBÉM E EU PRÓPRIO NÃO ME SINTO LÁ MUITO BEM!... ESTA CAIXA DE COMENTÁRIOS TRESANDA A COPY/PASTE (TIREI ESTA DAQUI: http://tripnaarcada.blogspot.com/2009/10/deus-morreu-marx-tambem-e-eu-proprio.html )
«a verdadeira pobreza do mundo é não sentir a ausência de Deus como ausência».
Martin Heidegger
SE A METASSEXUALIDADE É UM FIM ÚLTIMO, A MODERAÇÃO NUNCA FEZ MAL A NINGUÉM
AGOSTINHO DA SILVA
Desculpem lá intrometer-me mas parece que aqui só se comentam posts sobre religião? Estou farta de publicar caralhos com asas e ninguém me liga!... Querem ver que vou ter de me reconverter? Abram os olhos, O PAPA EXISTE!... Se não acreditam vão a Fátima, tem aeroporto e tudo!...
Ó CHRIS, DEIXA LÁ. CONTINUA A POSTAR CARALHOS: NÃO SOU APRECIADOR (SÓ GOSTO DO MEU), MAS ACHO PIADA!
Tá bem, Seabra, prometo ir a Fátima a pé se na 6ª me sair o 1º prémio do euromilhões!... Acreditar só acredito mesmo no carcanhol, euros, pilim, o resto é negócio de treta!... Daqui a 4 horas vou ter de me levantar para ir trabalhar, e é se quero receber horas extras, se o patrão não pagar sempre fico com uma folga para uma 6ª ou 2ª!...
pois é! é uma questão de ter fé e haver um milagre, mas também se explica racionalmente pela teoria das probabilidades. vai calçando os chinelos...para a caminhada é aconselhável levar cuecas de algodão.
Fosga-se, deixem-me dormir!...
Pai Nosso, que estais no Céu; santificado seja o Vosso nome; venha a nós o Vosso reino; seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amen.
Avé Maria Avé Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amen.
Glória ao Pai Glória ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo, assim como era no principio, agora e sempre Amen, ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorre-mos a Vós. Ó Meu Bom Jesus perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno e levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem.
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria; Padeceu sob Pôncio Pilatos; Foi crucificado, morto e sepultado; Desceu à mansão dos mortos; Ressuscitou ao terceiro dia; Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso; De onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos; Creio no Espírito Santo: Na Santa Igreja Católica; Na comunhão dos Santos; Na remissão dos pecados; Na ressurreição da carne; Na vida eterna. Amen.
... QUE É COMO QUEM DIZ: DORME BEM. MUCHACHA!
Mas que discussão tão absurda.
Eu, como ateu digo, nada tem a ver com inteligência, porque a crença não passa disso mesmo, é uma crença e, se quisermos uma não crença também não passa de uma não crença.
De um lado e do outro, quando temos consciência das nossas convicções, encontramos argumentos inteligentes que justificam as nossas opções.
O problema não está aqui, o problemas está em que as crenças têm tendência para se transformar em verdades absolutas e, por isso, impor-se à não crença, corta a liberdade do livre arbítrio.
As minhas opções são, em primeiro lugar minhas,por isso não me osso sentir dono de nenhuma verdade absoluta, apenas da minha verdade, daquela que encaixa comigo
Disse
Spirit,
Gosto de ti! Viva a liberdade!
Viva o coisa alguma, o Papa, Jesus Cristo, o Buda, Jeová, Brama, whatever!
Viva o respeito pelo próximo! Hoje em dia uma raridade...
Beijinhos e continuem a malhar de cima!
viva o pensamento livre do Quim Tóne, do Neca Jão, do Tóne Quim e de todos aqueles que estão em coerencia consigo próprios.
Embora me interesse por religião e goste de falar sobre o tema, nunca quis impor o ateísmo a ninguém, cada qual que acredite no que quiser (e se der para ir fazendo umas larachas tanto melhor). Acho é que as religiões só têm criado (e continuam a criar) problemas à humanidade, talvez por questões de fundamentalismo. Continuo a achar que todas são baseadas num chorrilho de mentiras e têm objectivos muito duvidosos, a começar pelo negócio. Também me faz confusão a imposição institucional de uma religião, não acho graça mesmo nenhuma ao facto de ser incluído na lista de católicos quando me “converti” ao ateísmo aos 11 anos de idade, nem ao facto de me assaltarem a carteira para receber no meu país um gajo que não conheço de lado nenhum nem me diz nada, preferia não ter gozado a tolerância de ponto. À religião só tenho a agradecer uma coisa, sou bisneto de padre e se não fosse o celibato católico eu não estaria aqui. Concordo em absoluto com o Spirit, a Mimo e o Morfeu, mas não retiro uma vírgula ao meu post.
Tenho dito.
E dizes tu muito bem se é o que sentes e pensas, porém o "gajo" de quem falas pode ter muito significado para muita gente e é precisamente essa gente que devemos respeitar. Podemos não querer seguir a multidão, não acreditar em coisa alguma, mas uma coisa é certa temos o dever de respeitar as convicções alheias e os símbolos, que para muitos, são sagrados. Partilho de algumas das ideias que expões, tens razão! Mas não será pelo facto de EU pensar como penso que passarei a desrespeitar o outro, até nem mesmo o teu bisavô que deveria ter-se mantido casto uma vez que seguiu a "carreira" de Padre.
Em suma: cada um acredita no que quiser e vive como entender,desde que não ultrapasse a fronteira do ser humano, pois antes de sermos crentes ou descrentes, somos pessoas e pessoas que erram muitas vezes.
Agora diz-me lá: faz-te assim tanta espécie constares de uma mera lista? Incomoda assim tanto no teu dia-a-dia? Há tanta coisa com a qual temos que "levar"... Importantes mesmo são as NOSSAS opções e não as escolhas dos outros.
Não me leves a mal, sim? É que às vezes complica-se o que é fácil
Beijinhos
Por acaso incomoda-me e bastante, se só 20% dos portugueses vão à missa aos domingos por alma de quem se considera o nosso país católico só porque 95% foram baptizados sem lhes perguntarem se se queriam converter à religião Católica Apostólica Romana? E quanto às outras questões, não sei se sinta admiração, compreensão ou pena por aqueles que se metem a ir a pé a Fátima, tantos vi atropelados em inícios de Maio quando fazia diariamente a Nacional 1; em todo o caso respeito-os como a qualquer outro crente ou descrente, “peão ou ciclista na estrada, cuidados redobrados”. As minhas opções e convicções são minhas, assim como as dos outros são as dos outros, só não gosto que elas interfiram na minha vida por via institucional; a partir de uma certa altura não gostei de fazer parte da lista telefónica, mas remediei a coisa: mandei o telefone fixo abaixo para não ter de aturar o telemarketing. Foi uma opção que me custou um direito, o de ter telefone fixo. É como viver no rés-do-chão, estou sujeito a ter a minha vida transtornada com vendedores e pedintes institucionais a bater-me à porta a toda a hora, qualquer dia perco o direito de viver descansadamente na minha própria casa e terei de me mudar para outro tipo de habitação. Sei que faço parte de várias listas, as bases de dados VENDEM-SE como qualquer outro artigo e por bom preço. Tal e qual a questão fundamental, ter de aguentar governos e presidentes em nome de uma democracia sufragada pela maioria do povo, com base em listas eleitorais, quando não conheço pessoalmente ninguém que tenha depositado confiança naquela espécie de gente, e agora levo com um banho de escravatura que me faz questionar em que época estou a viver. Não devo respeito a quem votou no Sócrates nem no Cavaco, ambos já deram provas de ter feito merda no passado e quem votou neles certamente foi para me foder a vida ou então não pensou antes de botar a cruz. Sei que o assunto é sensível, mas já disse isto aqui por mais de uma vez: sempre que o assunto é religião gera-se um diálogo de surdos; se é política a gente aplaude, se é sexo brinca, se é futebol pica sem maldade. Alguma coisa bate mal no meio disto tudo, será falta de fé ou de café? Ou exagero de ambos? Beijinhos para ti também!
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