José Régio
Soneto de amor
Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
4 comentários:
Gostei ...meu doce To'Ulisses!
Acho que tb ...bou chorarrrr....
aliás foram colocados pra ti...chora intãooooooooooooooooooo
Eu não digo! O moreno ainda vai passar a chamar-se "morenochora"
não digas!!!..."choramorena" ficava melhor!!!Assim o pinto sempre afagava as Lágrimas...
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