Um parafuso não implica a existência de uma porca compatível: muitos parafusos, como os de/a madeira concebem a sua própria rosca à medida que vão sendo rodados com a respectiva chave (ou berbequim, para os adeptos das novas tecnologias) e, para os entendidos na matéria, nada como um prego ou uma verruma para abrir caminho. Provei no meu post anterior que o parafuso tem forma helicoidal (espero que tenham clicado nos links), esqueci-me foi de falar do mais importante: a cabeça do dito cujo. É certo que existem várias formas de cabeça de parafuso, a saber: fenda, estrela, unbrako, sextavada, philips… quem tem carros com jantes especiais sabe até que pode adaptar uma cabeça de “segredo”, que pode ter as mais variadas formas. Não deixa é de ser pertinente a questão da atribuição da invenção do conceito e/ou do objecto, se a Adão (como refere a Desciclopédia) ou a Archytas de Tarentum (neste caso referido como inventor pela menos confiável Wikipedia), deixando sem resposta a questão essencial: a conotação fálica do conceito de parafuso, que parece ter a cabeça no lugar dos testículos (“nuts”, em inglês, palavra que designa “porca”) e que precisa de uma “chave” (screw driver) para funcionar – curiosamente, característica atribuída ao órgão sexual feminino. Se alguém aqui perdeu um parafuso foi o meu portátil, quando o tentei abrir para ver como era feito, vos garanto que nasci com todos os meus e nunca perdi nenhum, que caia já um meteorito no meu dedo do pé grande e couves galegas ao quilo no E.Leclerc se isto não é verdade de hipopótamos nas passadeiras para peões da Venezuela!
sábado, 18 de abril de 2009
PORCARIAS
Um parafuso não implica a existência de uma porca compatível: muitos parafusos, como os de/a madeira concebem a sua própria rosca à medida que vão sendo rodados com a respectiva chave (ou berbequim, para os adeptos das novas tecnologias) e, para os entendidos na matéria, nada como um prego ou uma verruma para abrir caminho. Provei no meu post anterior que o parafuso tem forma helicoidal (espero que tenham clicado nos links), esqueci-me foi de falar do mais importante: a cabeça do dito cujo. É certo que existem várias formas de cabeça de parafuso, a saber: fenda, estrela, unbrako, sextavada, philips… quem tem carros com jantes especiais sabe até que pode adaptar uma cabeça de “segredo”, que pode ter as mais variadas formas. Não deixa é de ser pertinente a questão da atribuição da invenção do conceito e/ou do objecto, se a Adão (como refere a Desciclopédia) ou a Archytas de Tarentum (neste caso referido como inventor pela menos confiável Wikipedia), deixando sem resposta a questão essencial: a conotação fálica do conceito de parafuso, que parece ter a cabeça no lugar dos testículos (“nuts”, em inglês, palavra que designa “porca”) e que precisa de uma “chave” (screw driver) para funcionar – curiosamente, característica atribuída ao órgão sexual feminino. Se alguém aqui perdeu um parafuso foi o meu portátil, quando o tentei abrir para ver como era feito, vos garanto que nasci com todos os meus e nunca perdi nenhum, que caia já um meteorito no meu dedo do pé grande e couves galegas ao quilo no E.Leclerc se isto não é verdade de hipopótamos nas passadeiras para peões da Venezuela!
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6 comentários:
Este post é fixe! Muito fixe!!!
Um dia destes vou ler, prometo!
E mais não digo!
Muito bem Seabra! Gostei!
Ó SABÃO, LÊ QUANDO QUISERES! EU A TI NÃO PERDIA TEMPO COM ESTAS TRETAS, BOTA MAS É MAIS UNS BONECOS DOS TEUS. ABRAÇO
Ó SEABRA,FALTOU FALAR NA CABEÇA DE QUEIJO ENTRE OUTRAS!!!
E TAMBEM NÃO FALASTE NA ROSCA E TIPO DE ROSCA E NÃO FUI VER À DESCICLOPÉDIA OU WIKIPEDIA....mAS DEPIS ENSINO-TE A PARTE DAS ROSCAS...
Cheira-me a pão...será que está aqui algum padeiro?!!!
A esta hora o dito padeiro...deve estar em COUCE!!!
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