O Parafuso (Ensaio - 2)

É incrível o caos que se consegue gerar em tão pouco tempo e num espaço tão minúsculo como este!

Alberga-se meia dúzia de desaparafusados e dá nisto!

A verdade é que se trata de uma balbúrdia metódica, compilada por anos e anos de sabedoria “desorganizacional” da mente, mas isso não explica tudo.

Aliás… não explica nada!

Que se desengane quem pensa que vou falar de um eixo com um sulco ou uma linha helicoidal dado forma em sua superfície…inventado pelo matemático grego Archytas of Tarentum (428 - 350 aC.)

Desengane-se quem pensa que vou citar os seus usos principais como elemento de fixação que engata os objectos, que pode também ser definida como um plano inclinado envolvido em torno de um eixo… inspirado no órgão genital do porco!

Não! Refiro-me à verdade inegável que este espaço pode ser… a musa de qualquer poeta, mesmo sem o auxílio de alucinogéneos, aos quais muitos recorrem frequentemente!

Refiro-me apenas àquilo que dizem ser este espaço lúdico, de quem diz ter perdido o parafuso, designação que, obviamente nego veemente em público, não vá a minha sanidade mental ser posta em causa e lá se vai a minha credibilidade!

Lembrei-me então!Porque não, usar este espaço, (ideia um tanto ou quanto rebuscada), como centro de Inspiração para "O Clube dos Desaparafusados"?! Onde as porcas e os parafusos se fundem, numa orgia da mente em que o berbequim apenas serve de intermediário?!

Vamos lá então dar nomes a todos os intervenientes:

Aceitam-se sugestões…