Foi apenas mais uma notícia da SIC. A partir de 1 de Julho de 2008 entrou em vigor em algumas paróquias do Norte e Centro do país uma nova tabela de preços para missas e sacramentos. Após oito anos sem qualquer revisão de preços, é natural que a salvação das almas sofra uma revisão de encargos: afinal, a inflação também parece atingir os fenómenos metafísicos. Quanto à percentagem do aumento, não me vou pronunciar. Só paga quem quer, claro está. No entanto, não deixa de ser deprimente ver os católicos praticantes a concordarem em absoluto com os aumentos em causa. Se fosse o aumento dos transportes públicos, do litro de leite ou das propinas, não faltaria quem protestasse! É compreensível, haverá algum bem mais essencial que a salvação das almas? E afinal, de que serviços religiosos estamos a falar? Missas, casamentos, baptizados e funerais ou outros serviços mais especializados? É que o exorcismo tem, em alternativa, o tratamento (com anti-epilépticos, por exemplo) comparticipado (até ver) a 100% pelo Serviço Nacional de Saúde. Ou será que estamos a falar de outro tipo de serviços, nomeadamente a "orientação" sexual de jovens rapazinhos?
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