A Maria é uma moça muito prendada, além de viver norteada por príncipios, valores e fortes convicções morais próprios de quem vive na aldeia de Couce. Namoradeira Q.B. e apaixonada pelo seu príncipe encantado da aldeia vizinha do Alto do Ramalho ao largo das fragas do diabo, andava com problemas de consciência em tempos próximos do casamento. Daí, resolveu ir confessar-se... -sabe senhor abade, eu namoro com o Manel, um rapaz às direitas. Mas, sabe como são os homens tanto insistem que às vezes...-mas, Maria que te apoquenta? -bem, ele tanto insistiu que eu lá lhe tive que satisfazer as necessidades...-conta lá Maria, que sucedeu?! bem, coisa pouca...lá o satisfiz com as mãos. -Maria, tens as tuas mãos em pecado, pelo que terás de as purificar! -vais rezar dez pais nossos, vinte avés Marias e ao saires da igreja terás de lavar as mãos na pia da água benta e teus pecados serão ilibados. Enquanto a Maria mergulhava as mãos na água benta, entrou a Gina que ao estranhar semelhante procedimento lhe perguntou...-Maria?!-por que estás tu a lavar as mãos? -nessa água deves molhar só as pontas dos dedos. Depois da Maria lhe contar as razões...Suplica-lhe a Gina...por favor, vê lá se não turvas muito a água, pois eu vou ter que fazer gargarejos...
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