quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cuidado cú..galho!!

















Concordo com a senhora comentarista do andar de baixo, pelo que faço minhas as frases dela, isto é se me for concedido o seu beneplácito.
Ó meus amigos, eu gosto de vos ver por cá. Palavra! Assim, ainda cheios de vida e de amor para dar (e receber), mas julgo não haver necessidade de esclarecer o leitor de forma tão explícita neste tão (foste) digno blogue.




Se alguém tem um pirilau grande ou pequeno, gosta de manobrar a sarda, de saltar e ser assaltado, de ir à ordenha e ser ordenhado,… Pá! Não temos nada a ver com isso, ainda por cima quando quem escreve nem sequer se identifica, assim só nos resta a imaginação…inevitavelmente de cada vez que estiver com cada um de vocês, ficarei a imaginar que a vossa sarda na realidade não passa de uma sardinha pequenina que nem no S. João é comida.



Vá lá, vocês são homens e mulheres inteligentes e saudáveis e de bom gosto e artistas, and so on…



É certo que o país está em crise, mas julgo que a educação (a dada pelos nossos papás) ainda é das poucas coisas que ninguém nos conseguirá tirar.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Filhos de Assassinos



Alguns excertos da estreia da peça "Filhos de Assassinos" de Katori Hall, produzida pelo TnE e encenada por Jaime Pacheco.

Apoios: AEC, CMV, Culturgest (Panos).
Local: Centro Cultural de Campo, Valongo.

Senhor Aparício de Couçe

Chegados à Aldeia de Couçe, lá estavam os agressivos cães com o seu dono e senhor, o ilustre Aparício, mas este tinha-lhes dado Xanax que os tornou paxorrentos e dóceis animais ao ponto de produzirem uma espécie de miados, quiçá de boas vindas. O rio, esse qual cão, estava raivoso, espumava-se e não era nada agradável, houve com certeza uma descarga de produtos não apropriados, indevidamente fiscalizada e que o atormentava no seu percurso dócil e tranquilo. O pato recebeu-nos com um bom dia festivo, um feito digno de registar, se não fosse a postura afável do Senhor Aparicio que impressionava. O chefe ganso, estava apoiado numa das patas e a grasnar, pronto a fazer miséria com o seu bico num abre e fecha frenético. Após tentativa de forçar a passagem, o que era brincar com a sorte, o ganso, abrindo as asas e bramindo o bico, lá atacou desenfreado e sem temor. Deu-se a confusão geral. A harmonia com a natureza foi quebrada, mas no íntimo todos admiraram a postura tranquila do Senhor Aparicio, que nem por isso se transtornou com o que ia em seu redor e de quem ouvimos o sábio lamento de compaixão e altruismo:

"Pois é, as coisas nem sempre correm como a gente quer, mas se for preciso alguma coisinha, estarei sempre disponivel, aliás como sempre estive!"