sábado, 30 de janeiro de 2010

RABIOSQUE FDS


MAMOCAS FDS

MAMOCAS & RABIOSQUES - O REGRESSO

A PEDIDO DE VÁRIAS FAMÍLIAS, CÁ TEMOS O REGRESSO DA RUBRICA "MAMOCAS & RABIOSQUES", DESTA VEZ EM VERSÃO FIM-DE-SEMANA

MULHERES TÃO TARADAS COMO OS HOMENS?

AJUDEM A INÊS, É UM ESTUDO IMPORTANTE


Sou aluna do Mestrado de Sexologia na Universidade Lusófona e estou a recolher a amostra para a minha tese.
Como muitos devem saber, esta é uma fase complicada e uma corrida contra o tempo!
Apesar do tema ser ainda bastante controverso e um tabu entre a população, penso que cada passo que possamos dar para o tentar desmistificar é uma grande mais-valia.
Os estudos que existem são poucos e alguns já muito antigos.
Pretendo com este trabalho perceber quais as atitudes dos portugueses em relação a este tema e a incidência deste comportamento nas suas vidas.
Quanto mais heterogénea for a amostra, melhor! A partir dos 18 anos todos podem responder.
É simples, rápido e totalmente confidencial!
Por favor divulguem!
OBRIGADA!
Inês Negrão

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ESTÁ NA ALTURA DE SAIR DE CASA DOS PAIS

FORRETA

Pontos G & A



A campanha mundial contra a «pandemia da gripe A» já rendeu cinco mil milhões de euros aos grandes laboratórios farmacêuticos, com o pormenor de a «pandemia» não ter existido, pelo linear facto de... ter sido inventada.
A acusação surge do próprio presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, o alemão Wolfgang Wodarg, ao afirmar que a campanha da «falsa pandemia da gripe, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e outros institutos em benefício da indústria farmacêutica, é o maior escândalo do século em Medicina».
Este médico alemão é também responsável pela proposta a ser debatida com carácter de urgência no Conselho da Europa no próximo dia 25, alegando o exagero da OMS sobre os perigos da gripe A.
«O Conselho da Europa», acrescentou Wodarg, «vai organizar um debate sobre a influência da indústria farmacêutica na OMS e, posteriormente, serão informados dos resultados 47 parlamentos da Europa».
Os pormenores da tranquibérnia são avassaladores.
António Vaz Carneiro, Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, afirmou ao CM que os organismos científicos internacionais «reagiram de uma forma política, numa situação lamentável».
E pormenoriza: «A OMS avançou com a possibilidade, muito reduzida, de haver 71 milhões de mortos no Mundo [vítimas da gripe A].
A verdade é que até hoje morreram 12 mil no Mundo.
Valor muito abaixo da gripe sazonal, que só em Portugal mata dois mil por ano».
E esta monumental «previsão» da OMS, de que o Inverno faria 71 milhões de mortos no mundo com a gripe A, ainda por cima foi apresentada como uma «possibilidade reduzida», deixando no ar o terror de uma mortandade dantesca.
O que abriu caminho, obviamente, a que a generalidade dos países desenvolvidos (os únicos com dinheiro para gastar) se lançassem numa corrida à vacinação em massa.
As consequências são conhecidas, embora não haja, curiosamente, alarde do caso na comunicação social: as populações começaram a esquivar-se à toma da vacina ao verem os corpos clínicos e de enfermagem a dela também se furtarem; o Inverno, que traria uma mortandade de peste medieval, afinal parece que só «matou» o vírus da gripe A e, de repente, a Alemanha viu-se a braços com 25 milhões de vacinas excedentárias, a França com 50 milhões, a Espanha com 24 milhões, a Holanda com 19 milhões e a Suíça com 4,5 milhões (falando só de alguns casos), o que ao módico preço de 7,5 euros por dose dá uma batelada de milhões de euros deitados à rua, ou, melhor dizendo, lançados nas contas das grandes empresas farmacêuticas, cujos lucros também já estão devidamente contabilizados:
Até ao final deste 1.º trimestre de 2010, a Novartis vai embolsar 428 milhões de euros, a Sanofi 786 milhões, a Roche 1200 milhões e a GSK (norte-americana) uns módicos 2642 milhões.
Tudo graças a uma «pandemia» impingida ao Mundo a contra-relógio por entidades tão responsáveis como a Organização Mundial de Saúde e o Centro de Controlo de Doenças dos EUA e que são, nas palavras do Prof. Vaz Carneiro, «os grandes responsáveis por criarem um pânico infundado» com a gripe A. Aliás, tal como já haviam feito «com as vacas loucas e a gripe das aves»...
Na verdade, a grande pandemia que o Mundo enfrenta é mesmo o sistema capitalista que, obscenamente, até já doenças inventa para multiplicar os lucros. »
Por Henrique Custódio, jornalista

Factura da EDP


Já toda a gente reparou na factura DA EDP que recebe em Casa? Contribuição Audiovisual pelo valor de 3.42 Euros???

E porque temos nós, portuguesinhos, de pagar isto??? Eu não pedi nada de Audiovisual... Estou a pagar porquê e para quem???
E para onde vai esse dinheiro???
E mais grave ainda. Porque é que as escadas de condomínios também pagam OS tais chamados euros para OS audiovisuais. Temos televisão quando subimos as escada de Casa?
E outra, porque é que a casota de campo para apoio agrícola , também paga para OS meios audiovisuais? Só neste País. É O que temos e não há outro.
1 milhão de facturas dá mais de 3 milhões de Euros... Onde anda esse dinheiro???
Eu quero saber... E se me disserem que é para a RTP eu exijo a devolução do dinheiro. Afinal pago a TVCabo para ter TV, outros pagam a TVTel, outros a Cabovisão, etc.
.....mas há mais, e os contadores agrícolas espalhados por esses campos fora cada um a pagar esse imposto, deve ser para as plantinhas ouvirem música ... e as explorações agropecuárias... é que osanimaizinhos parece que produzem melhor leite, ovos, carne... se calhar até se justifica !?

Uma parisiense em SÃO BENTO


Acabo de ler uma peça jornalística muito interessante. Fiquei a saber que a deputada do PS Inês de Medeiros, foi eleita por Lisboa e vive em Paris. Acontece como demais deputados, quando a semana de trabalho acaba há que rumar a casa. A Paris, portanto. Tão longe de casa, só com ajudas de custo será possivel suportar uma situação destas. Mas parece que a Assembleia da República já está a tratar do caso e a solução estará para breve, com efeitos retroactivos. Sinto-me aliviado. Porque acho que a democracia portuguesa não poderia, obviamente passar sem a Inês Medeiros e, por isso, devemos todos contribuir para que a simpática residente parisiense possa também ela contribuir com a sua presença para o avanço da Nação.  Nem que seja só para bater palmas.
E, o meu alívio tambem se deve ao facto de a actriz não residir em Sydney, Melbourne ou Auckland, que igualmente seriam lugares bastante plausíveis para viver alguém eleito pelo círculo de Lisboa, só que um nadinha mais longe. Em Paris fica-nos muito mais barato.
Da minha parte de contribuinte. OBRIGADO
Correio da Manhã
9/01/2010

O ponto G segundo José Régio

R.B.- Meu caro José Régio, li hoje no JN, que a sua obra poética foi considerada ultrapassada (pela temática obsoleta à base de Deus e do diabo, do bem e do mal...) nem sequer constando o seu nome numa antologia publicada em França em 2003. Manuel Poppe, escritor e jornalista ilustre, insurge-se contra esse «enterramento». Quer tecer algum comentário?

J.R.- Ainda bem que me dás a palavra, meu caro Rouxinol. Não estou «enterrado» embora alguns o queiram fazer. A problemátia do bem e do mal é eterna e nunca terminará. Agora com os fundamentalismos belicistas, atingiu proporções de pandemia até. Acredito que se queira acabar com distinções entre o bem e o mal para nivelar tudo pelo modismo dominante. Camões, por exemplo, não acreditava nos deuses, mas, apesar de tudo, colocou-os na sua obra como efeito decorativo e até como homenagem às culturas grega e romana. Também quererão erradicá-lo («enterrá-lo»...) por isso?
R.B.- Eu estou do vosso lado, também sinto que os novos ditadores da moda literária querem espaço para si à custa dos que não estão cá para se defenderem. A problemática do bem e do mal já vem desde os tempos mais remotos e nunca deixará de existir. É óbvio que não se trata de maniqueismo estulto, mas sim, a contrario, do aprofundamento das raízes maléficas e dos alicerces das virtualidades humanas, no sentido de melhorar estas e erradicar, na medida do possível, aquelas...
J.R.- É isso mesmo, Rouxinol. Eu sempre fui de um agnosticismo salutar, deixando sempre uma porta aberta para a crença, respeitando as tradições mas pondo dúvidas, desassossegado com esta problemática que nos envolve e cujo desfecho é sempre motivo de aprofundamentos diversos, de análises multifacetadas, estudos da mais variada índole. Mas «sanear» escritores sempre foi típico de certo pedantismo intelectual. Sei bem que uns foram maiores, outros menores. Uns mais profundos, outros mais aligeirados. Uns mais cultores do estilo e da semântica, outros, mais virados para o gongorismo de formas, para a redundância. Cada qual no seu patamar, deverão ser respeitados. Aleixo não pode ser equiparado a Pessoa ou a Camões, mas deve existir e ser lembrado pelo que foi, pelo que representou.
R.B. - O que acha da problemática religiosa nos tempos actuais?
J.R._Acho muito interessante. O papa, ao abordar o ponto G. na sua nova encíclica é digno de meditação e de aplauso!
R.B. -É de índole sexual a tal encíclica?!
J.R. - Não, nem de perto nem de longe! Limita-se a abordar o problema da globalização e sua implicação na doutrina e no nosso viver colectivo. Ele vai aprofundar uma temática nova e de grande impacto futuro. Era bom que falasse também do ponto G. das câmaras municipais, dos governos, esses sim, também merecem uma análise profunda!...
R.B. - Ponto G. nas câmaras e nos governos?! Mas quereis referir-vos a quê, concretamente?
J.R. - Eu não estou enterrado, muito embora alguns me julguem. Eu estou atento aos excessos de generosidade (daí «ponto G»...) de algumas câmaras, dando mordomias a torto e a direito, facilitando reformas antecipadas aos politicamente gratos, veja-se o «caso Dourado» na Póvoa e tantos outros por esse país fora... Depois há os excessos com certos empreiteiros que ganham todos os concursos (limitados...) e são prendados com «obras a mais» de tal sorte que tal generosidade é apenas um puro esbulho do erário público. É óbvio que esses empreiteiros alvo de tanta generosidade , depois, por gratidão, também são generosos com certos clubes, certos partidos, certos dadores de prebendas... É o «ponto G» no seu expoente máximo, às vezes o clímax da corrupção mais desbragada!..

AFINAL O PONTO "G" EXISTE, NÃO EXISTE?...



Isto faz confusão? Nada melhor que ler o que escreve quem sabe.
Luís Pedro Nunes explica-nos nesta crónica que a alegada morte do Ponto G seria até um alívio, que sempre era menos uma pressão, mas que veio o contra-ataque da poderosa indústria do Ponto G e tudo ainda se tornou ainda mais perturbador, 60 anos depois de o médico alemão Ernst Grafenberg destapar esta caixa de Pandora ao descrever uma zona na anatomia feminina que seria baptizada como Ponto G em sua honra.
E exige: "Nós, homens, queremos saber se podemos abandonar as buscas. De uma vez por todas".
Acham que isto é uma brincadeira?! O LPN sabe que "os investigadores franceses Odile Buisson e Pierre Foldès têm neste momento para publicação no «Journal of Sexual Medicine» um estudo com ultra-sons em casais a terem relações onde se garantem provas fisiológicas da existência do dito. The G show must go on!"
Enfim... só lendo!
Encontrei n'a funda São

domingo, 24 de janeiro de 2010

UM DOMINGO SEM CHOVER E EU, MORCÃO, AQUI METIDO EM CASA!...

Já aqui tinha falado em Pinto da Costa, católico não praticante e em Valentim Loureiro, perigoso assassino e vigarista da pior espécie.

Se os doentes do futebol apanham o fulano que passou as escutas desfazem-no em pedaços, se entretanto a lei portuguesa não lhe aplicar uma pena das pesadas (duvido, trata-se certamente de um mouro a soldo dos clubes lisboetas).

Houvessem muitos gajos a passar mas é escutas de telefonemas entre ministros, banqueiros, juízes, grandes empresários e outra escumalha que tal, esse sim seriam verdadeiros heróis.

O futebol é entretenimento, ninguém é obrigado a ser sócio, comprar bilhetes para ir ver os jogos nem a contratar a SportTv, dei foi por mal empregue o dinheiro que sacaram dos meus impostos para construir os novos estádios do Euro 2004.

A podridão a que chegou o país e a merda de futuro que temos pela frente, fruto da vigarice e da ganância dessa gente que se governa à custa da escravatura que nos impôs, isso sim, merece a nossa atenção.

O resto, como diria o outro, é futebol…

Yes I Need, To Fuck It Back

PARA QUEM NÃO É ALÉRGICO AO LÁTEX

sábado, 23 de janeiro de 2010

ÁGUA NA BOCA




TIREI DAQUI, E TEM MÚSICA:




Como otra piel como otro sabor como otros abrazos otro olor no habrá otros latidos no habrá otros orgasmos no habrá otras promesas ni otro calor aprendiendo de nuevo despertando en mi cama no habrá otra espalda la almohada sudada sea dentro de un taxi caminando en la calle o dejando que queme el sol como puedo comer como puedo escribir como puedo sufrir escapar o mentir si lo único cierto y lo único claro es tu firme salvaje y bendito amor al olor de tu sangre al saber de tu cuello al dolor de tu llanto al color de tu voz moriría mañana moriría en éxtasis moriría en el fondo de éxtasis Amiga mía, Ah Ah, Ah Ah yo se que nunca vamos a dejar que este amor se nos vaya Al oler la mañana una frase ingeniosa los minutos son oro como arena en la sabana y tomar esa casa y comer en la cama un café con helado he mojado en tu espalda yo me pongo contento ya no nos levantamos y te aprieto en mi pecho con toda mi alma Moriría mañana moriría pegado completamente drogado Amiga mía, Ah Ah, Ah Ah yo se que nunca vamos a dejar que este amor se nos vaya No te olvides, lo que digo aun cuando escuches lo peor te estaré amando igual Amiga mía, Ah Ah, Ah Ah yo se que nunca vamos a dejar que este amor se nos vaya Amiga mía, Ah Ah, Ah Ah yo se que nunca vamos a dejar yo se que nunca vamos a dejar

LOS PRISIONEROS - AMIGA MÍA

Mais um...

Quero o meu amor


Quero estropiar o nosso amor
Cortar-lhe as asas
Vazar-lhe os olhos
Trilhar-lhe os dedos
E gemer...

Quero meu amor experimental
Espremer-lhe espinhas
Embriagá-lo
Desinfectá-lo
E dormir...

Quero o meu amor descapotável
Furar-lhe os tímpanos
Cortar-lhe as veias
Amordaçá-lo
Pisar-lhe os calos
Arranhá-lo...

Quero estropiar o nosso amor
Cortar-lhe as asas
Vazar-lhe os olhos
Trilhar-lhe os dedos
E gemer...

Quero o meu amor descapotável
Furar-lhe os tímpanos
Cortar-lhe as veias
Amordaçá-lo
Pisar-lhe os calos
Arranhá-lo...

Quero o meu amor descapotável
Furar-lhe os tímpanos
Cortar-lhe as veias
Amordaçá-lo
Puxar-lhe os pêlos
Arranhá-lo...

O meu amor cabe na cova que lhe abri
O meu amor cabe na cova de um dente
O meu amor cabe na cova que lhe abri
O meu amor cabe na cova de um dente
O meu amor cabe na cova que lhe abri


Poema: Regina Guimarães

Voz: Anabela Deus

Piano, contrabaixo e acordeão: Alexandre Soares

Música: Três Tristes Tigres

Balão: Remax

O Amore é Luindo

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Medronhos...


Nasci na aldeia de Couce, num tempo em que se nascia em casa com uma parteira por obstetra, noutro tempo... agora muito distante.

A minha casa era num lugar donde a escola ficava a Quilometro e meio, mais coisa menos coisa, e desde os seis anos, lá ia eu, a pé para a escola, todos os dias. Acompanhado pela chuva de Outono, a geada do Inverno ou o calor do Verão, uma parte pela estrada, outra pelos atalhos que cruzavam pinhais e campos numa vã tentativa de encurtar caminhos.

Um dia, andaria eu na terceira classe, eu o Quim Tóne, meu colega de caminho, descobrimos um novo atalho, que passando por entre campos de milho e batatais, encurtava duas ou três curvas ao caminho. A meio, na separação de dois terrenos, havia um medronheiro, naquele dia coberto de flores brancas. Na altura nem reparamos, mas de vez em quando lá passávamos, e pouco a pouco as flores foram passando a pequenas bolinhas verdes, que com o tempo passariam a bolas amarelas já rosáceas a meio da primavera, que mais tarde passariam a um vermelho vivo no inicio do verão e por fim a vermelho escuro, quase cor de vinho... quando as aulas estavam prestes a terminar
Nós íamos passando por lá, um dia sim outro não, até que um dia reparamos que os melros e os pardais começavam a assentar arraiais na árvore em busca de um festim de frutos doces. Nesse dia, decidimos que estava na altura e na volta para casa... paramos lá.

O Quim, muito mais afoito a essas coisas que eu, subiu à pequena árvore, eu fiquei cá em baixo, comi todos os que estavam ao alcance da minha mão..e depois, ele ia atirando dos que estavam lá em cima. Há medida que íamos comendo, íamos ficando mais barulhentos, mais faladores, até que de repente, num movimento mal calculado a um caxo de medronhos mais distante, o Tóne estatelou-se no chão...e eu, após uns segundos de silêncio, desatei ás gargalhadas...... Ri feito doido, sem conseguir parar e a olhar para ele. Ele olhou para mim, levantou-se e riu comigo.

Depois disto, não consigo recordar muito mais, sei que fizemos o restante caminho até casa entre sorrisos e tropeções..e que cheguei a casa e a sentia às voltas, em lugar de ir almoçar, fui directo à casa de banho..... e despejei o estômago até à bilis... E consigo recordar uma enorme dor de cabeça que me acompanhou o resto do dia..e de que só passados quase 20 anos desenjoei dos medronhos e pude voltar a comer um!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

MESTRE EM GESTÃO E MANUTENÇÂO DE CAMPOS DE GOLFE




















Diário da República, 2ª Série, nº. 51, 12 de Março de 2008

Semos "orgulhosamente" um país de dótóres; seremos brevemente um "orgulhoso" país de mestres (... da vigarice e/ou do desemprego)!
Mestrado em Gestão e Manutenção de Campos de Golfe. Não é curso profissional, nem licenciatura, é mestrado! O doutoramento virá a seguir. Ainda vamos ver em Portugal uma escola de Engenharia Agronómica a conferir o Grau de MESTRE nas seguintes áreas de Especialização: Nabos; Estrumes e Pilhas de Esterco.

domingo, 17 de janeiro de 2010

O QUE TODOS SABEM0S

Manuel Monteiro é viciado em cocaína e antidepressivos, tendo passado uma boa parte da vida internado em clínicas de desintoxicação e hospitais psiquiátricos
Pinto da Costa, apelidado de "Papa" pelos clubes rivais lisboetas, não é católico praticante
José Sócrates, supostamente namorado de Fernanda Câncio (jornalista do Diário de Notícias), é homossexual
Valentim Loureiro é um perigoso vigarista e assassino, conhecido por roubar azeite ao exército, misturar-lhe óleo e vendê-lo à África do Sul por azeite português; nunca deteve a patente de major na sua vida militar
Cavaco Silva comprou a licenciatura em Inglaterra, tendo-se somente deslocado a York, que se saiba, por duas vezes: uma para se matricular e outra, três anos mais tarde, para ir buscar o diploma
Paulo Portas tem residência permanente num hotel de 5 estrelas em Lisboa, e é um famoso pedófilo que ataca nos urinóis da Estação de Santa Apolónia e da Gare do Oriente
Odete Santos não é alcoólica (toma é muito Xanax)
Manuela Moura Guedes é ninfomaníaca, bissexual e sadomasoquista, tendo singrado na sua carreira de jornalista da RTP à custa da prestação de favores sexuais a todos os directores da estação e respectivos amigos
Rui Veloso, ícone da Cidade do Porto, residiu a maior parte da sua vida em Lisboa
José Castelo Branco é mais traficante de droga que de jóias e, contrariamente ao que dá a entender, é heterossexual
Mário Soares é um boi

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Caro Sr. Zeca’estanho,

Receba os meus cumprimentos pelo seu belíssimo blogue.
Permita-me afirmar com total convicção: O Sr. é um ser iluminado!

Tem sido um enorme prazer para mim a leitura do seu trabalho, da qual depreendo ser possuidor de um elevado coeficiente de inteligência e de um espírito criativo invulgar.

Permita-me ainda referir-lhe que os seus posts são deliciosos, pois a cada um que se me depara sou incapaz de evitar que um sorriso ilumine o meu rosto.

Sei que o Sr. é um seguidor convicto deste e do meu blogue pessoal. A sua presença habitual compraz-me, pois tenho-o como uma alma superior dado o seu lirismo.

Desejo ainda agradecer-lhe todos os seus e-mails e comentários ao meu blogue que apenas pretende ser um espelho da minha alma.

Bem-haja!

Grata,

Mimo


P.S.: Quanto a Couce, fica desde já prometida uma promenade pelo rio Ferreira, a Torre do Vicente e demais atracções, culminando com um piquenique na orla do referido rio.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A Nova Pineapple


Foram ontem lançadas as novas motorizadas da Pineapple, no parlamento europeu, cuja primeira foi vendida ao Dr. Engenheiro José Sócrates !
As motorizadas estão à venda em todas as lojas Pineapple espalhadas por todo o país, e estão neste momento a ser vendidas a 4.999,99 € !

Características das Motas:
- Todas possuem 40.850 Km de uso, para testar a segurança.
- Garantia de 2:11h.
- 600 Cavalos por minuto e tendência a mandar éguas se travar com o da frente.
- Dá para todo o terreno (Auto estrada, estrada, terra batida, e também na horta da Piedade) Também andam na água, mas não flutuam…
- Combustível: Gasolina Liquida . Tem caixa Manual com 12 mudanças atrás.Ofertas:
- Retrovisor espelhado, com capacidade de espelhar a 12 Mb por segundo em Alta Definição.
- Um descanso, com 2 suportes, anti-ferrugem em alumínio quebrado, anti-derrapante.
- Uma caixa de remendos, porque parece que o Pneu da frente saiu furado da fábrica de hortaliças do Ti zé zé Marmita.

Tóne Neca



Tóne Neca não era um homem de forte compleição física. Até dava a impressão que uma leve aragem era o suficiente para o deitar por terra…e disso se convenceram quatro valentões provocadores da aldeia vizinha de Belôi que o meteram no meio deles com a intenção de lhe dar uma grande coça.
Três saíram com a cabeça partida, após alguns minutos de varapau suado. O quarto resistiu até que o Tóne Neca, dando-lhe um toque numa das mãos, obrigou-o a largar o pau.
Perante a incapacidade do adversário que se espumava, completamente desarmado e de cócoras, Tóne Neca deu por terminado o combate, enquanto coçava os tomates que comichavam devido à salitre do suor que lhe jorrava a rodos das brilhas:
-Essa foi de mestre ó mestre !
Dando troco ao vencido, Neca rematou:
- Boi num cospe só se baba!!
-Esta aprendi-a com o Quim Tóne quando cá veio! (...) ele, antes de aplicar a receita, partia o pau ao meio e deitava metade fora assentando restante metade nas costas do rival com inusitada violência.
Tóne Neca viveu e reproduziu numa modesta casa situada num minúsculo aglomerado que o povo baptizou de Bairro de Secupira e por isso alcunhou-o “Neca o Quebra Moinas de Secupira”.
Quando morreu com noventa e muitos anos, foi-lhe prestada uma significativa homenagem de honradez e bravura. Nessas horas de finados, o povo no seu discernir, evocou factos da vida do extinto, como exemplo a seguir . Do Tóne Neca ficou aquela tirada quando disse que não tinha trabalho ao carrego e por isso ia p´ra férias.
-Férias aonde ? indagaram.
A cavar terra que é para onde deviam ir muitos malandros que andam por aí na moinice…!

domingo, 10 de janeiro de 2010

PROFESSOR, PAI DA CRISE, PRESIDENTE...

Na minha primeira viagem à Dinamarca, em 85, levei uma tanga desgraçada de um companheiro do cruzeiro em que participei, num veleiro, pelos países escandinavos do Báltico. O homem era, nem mais nem menos, que deputado do parlamento dinamarquês, responsável pelas relações económicas do seu país com a, na altura, CEE (Portugal tinha acabado de “entrar”, a Dinamarca tinha entrado pouco tempo antes).

Segundo ele não se entendia muito bem, no meio económico europeu, como é que o eleito “pior ministro das finanças da Europa em 1980” tinha chegado a primeiro-ministro. Tive de engolir em seco, na altura não ligava puto à política nem percebia patavina de macroeconomia, e não me ocorreu nenhum argumento em defesa dos portugueses para além da desculpa esfarrapada de que isso teria a ver com questões partidárias, a famosa "onda laranja", e que o povo português normalmente adoptava a cor partidária como adoptava a clubística (coisa que não lhe dizia nada, na altura o futebol dinamarquês era um desporto amador).

Sua excelência o professor Cavaco foi alegremente exercendo o seu cargo durante dez anos, retirando-se quando viu que os fundos de coesão já não lhe davam o conforto suficiente para “governar”, saindo em beleza com a sensação de satisfação do dever cumprido (aplicação dos fundos em "obras públicas", criação de novas "empresas", subsídios para empresas estrangeiras se estabelecerem em Portugal que, já se sabia, iriam fechar quando acabasse a mama mas que também “criaram” emprego…), enfim, uma governação que deixou saudades ao povão, no entanto insuficientes para o eleger presidente na corrida contra Sampaio.

Sócrates sempre quis governar com Cavaco (a escolha de Soares para candidato não foi inocente) e o resultado está à vista: um país cada vez mais débil em termos económicos e sociais, uma guerra declarada contra os principais agentes do ensino público (que comprometeu irremediavelmente o futuro da Educação em Portugal) e um controlo descarado dos media que, para quem desvia os olhos da propaganda informativa nas televisões e jornais, tresanda a tudo menos democracia.

Cavaco encara isto com normal serenidade, nunca se atrevendo a intervir na errática e suicida governação "socrática", não vá a culpa das barbaridades cometidas sobrar para ele (ou, quem sabe, para não quebrar algum misterioso pacto celebrado com as hostes do nosso querido engenheiro).

Quem é, afinal, o pai da crise? O professor? O engenheiro? Não, o pai somos nós, que continuamos a ser comidos por “bandido” e mafiados por “parvo”, iludidos na treta do “povo de brandos costumes” com que nos estigmatizaram. Então não era de ir lá abaixo e abater aquela gentalha mais a respectiva descendência, para acabar de vez com a pouca-vergonha?

Brandos costumes o caralho, somos é todos uma cambada de lorpas e de cobardolas, para não dizer o resto. Abaixo esta merda, quando vou ao estrangeiro tenho, desde o século passado, vergonha de dizer que sou português!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Um país a sério


– Olha! Olha!
– O quê?
– Não viste?
– O quê?
– Ali! Olha p’ali!
– Onde? Onde?
– Ali, pá! Ali… Eee… Olha-me para aquela mulher! Meu Deus!
– Que monumento!
– Monumento? Aquilo é uma catedral, pá!
– Uma catedral?!
– Olha para aquelas formas perfeitamente esculpidas, aquele ar divino, o andar flutuante de anjo, a imaculada figura… Meu Deus!...
– E aquele pato bravo que vai com ela…
– Qual pato bravo, aquilo é um pedreiro-livre… Um pedreiro-livre que anda a montar a catedral.
– Achas que o gajo sabe o segredo para polir a pedra bruta?
– Não sei se sabe esse mas sabe um qualquer que nós não sabemos, isso é certo.
– Hei!... Eu sei quem é o tipo… Não o estava a conhecer mas é ele. É ele, eu conheço-o.
– Se a conhecesses a ela… Isso é que era um dia em cheio!
– O gajo não é empreiteiro. Não é pato bravo!
– Não?
– Não, é facilitador de contactos…
– Facilitador… É pá, o gajo podia era facilitar o meu contacto com ela. Isso é que era de valor!
– O gajo não é desses facilitadores.
– Há outros?
– O gajo é uma espécie de promotor de relações comerciais. Está ligado ao partido e movimenta-se bem…
– Vareja, queres tu dizer.
– Pois, é isso mesmo, vareja: faz a ligação entre as oliveiras e o chão, ainda que nunca toque na azeitona.
– Que linda imagem… Num mundo ideal e reconhecido, não neste, soez e cheio de invejas mesquinhas… Num país a sério, varejadores como aquele seriam uns senhores. Uns senhores.
– A palavra de ordem seria: Varas de todo o mundo uni-vos num só sindicato!
– E o varejador não se havia de transportar num mísero Mercedes de cinquenta mil euros e só com uma catedral daquelas ao lado, havia de andar de Bentley, com basílicas, pá, nada menos que basílicas ao lado e haviam de lhe ofertar, com vénias e salamaleques, baldes, baldes de robalos fresquíssimos e terem para com ele sempre uma palavra amiga, uma conversa privada.
– Isso é que era um país!


Autoria: Garfanho